Esta semana comecei a pôr em prática minha filosofia de ser mais receptivo à vida. Comentei sobre isso no Suma #06. Porém comecei da maneira errada.
Só para você entender, ser mais receptivo à vida significa que direi “sim” aos convites que a “vida” faz. Por exemplo, fui convidado para fazer diversas atividades no trabalho, escola e faculdade. Normalmente recusaria, aceitei.
Com o passar da semana, percebi que estava cometendo o mesmo erro de Jim Carrey naquele filme “Sim Senhor”. Aceitava tudo que me chamavam para fazer, as tarefas começaram a se acumular e meu tempo ficou escasso.
Em determinado momento, me convidaram para ser avaliador voluntário em uma feira. Sem pensar muito acabei aceitando, mas conversando com minha esposa, ela me lembrou de uma série de tarefas que precisava concluir: disciplinas da faculdade de pedagogia, o curso que estou preparando para o canal do YouTube, artigos para o site, entre outras coisas. Ou seja, estava acumulando compromissos e deixando coisas sem fazer.
Não posso aceitar mais atividades para evitar o que precisa ser feito, isso é o que Steven Pressfield chama de Resistência (Para entender melhor, ouça o PicciniCast 42.) Além disso, por trás do “sim” existe muita responsabilidade.
Cada “sim” significa tempo, dedicação e energia alocada para uma nova tarefa. Ainda deu tempo de retirar minha participação como avaliador da feira. Eu sei que eles estavam precisando de voluntários, mas de que adiantaria um avaliador que não cumprisse bem o seu papel? Existem alunos ali que esperam uma boa avaliação, e se for para fazer malfeito, não vale a pena.
O Poder das adversidades
Hoje concluí a leitura do livro “Mais Esperto que o Diabo” de Napoleon Hill. Há uma parte em que Napoleon pergunta ao diabo se existiria algum benefício nas adversidades da vida, e ele responde:
“A adversidade livra as pessoas da vaidade e do egocentrismo. Ela desencoraja o egoísmo, provando que nenhum indivíduo pode ser bem-sucedido sem a cooperação de outros. A adversidade força o indivíduo a testar sua força mental, física e espiritual; portanto, ela traz o indivíduo face a face com suas fraquezas e oferece a oportunidade de superá-las.”
Napoleon Hill
O sentimento de fracasso é um dos piores que existem. Não sei se existem pessoas que apreciam fracassar, mas pior do que fracassar é desistir.
É nas adversidades que descobrimos a verdadeira força. É quando tomamos consciência de tudo o que fizemos de errado e encaramos nossas fraquezas.
A atribulação não pode ser usada para buscar culpados ou inventar desculpas, mas como uma forma de autoconhecimento. A lição de Napoleon para essa semana é, quando encaramos nossas fraquezas, temos a oportunidade de vencê-las.
Quais são as fraquezas que estão impedindo você de conquistar seus objetivos?