Chegamos com mais um Suma, o sumário mensal do PicciniCast e Projeto Estudar e Aprender, com os melhores textos e livros do mês de maio de 2023.
No nosso cardápio suma de hoje:
- Atualizações e Reflexões de maio
- Livros lidos em maio
- A ilusão de ser um Estoico.
- O poder da escrita para curar.
- Como usar o celular sem perder a alma.
- Por que acreditamos em mentiras nas redes sociais?
Escute aqui a versão em áudio do Suma 03
Assista à versão em vídeo do Suma 03
Atualizações pessoais e Profissionais de Maio
- Adaptando a planilha de leitura mensal, está funcionando, mas excluí algumas informações, por exemplo, a relação entre livros comprados e livros lidos.
- Não teremos mais lives no canal do Professor Piccini por enquanto. Devido as várias atividades, irei apenas gravar as respostas para as perguntas deixadas no site e enviadas pelo e-mail.
- Temos uma vinheta agora no PicciniCast, o que você achou? Mudamos os áudios do PicciniCast, está com uma qualidade melhor e mais confortável para ouvir, gostou?
- Estou me aprofundando nas pesquisas e estudos sobre inteligência artificial, e tenho aprendido muito, em breve quero trazer alguns livros no PicciniCast.
- Removi definitivamente os status do WhatsApp, o que fiz foi na área de configurações do celular retirei a sincronização dos contatos.
- Frase de Ziraldo citando Millôr no Programa Provocações de 09/05/2004 “Toda vez que você for criar alguma coisa, pense no seu leitor ou público mais inteligente.”
Livros lidos em maio de 2023
Aqui estão os livros de maio com minhas considerações sobre a leitura. Para ver os comentários completos sobre os livros ouça ou assista o Piccinicast.
A arte da procrastinação de John Perry
O livro apresenta um novo viés para conseguir vencer a procrastinação e de forma bem humorada. Apesar de não ser muito prático, a proposta que o autor chama de “arte da procrastinação” pode ser muito útil para àqueles que sofrem com esse mal. Vale a pena a leitura do livro e em breve teremos um PicciniCast com lições sobre este livro.
Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach
Há muito tempo ouço falar sobre esse livro e confesso que não me chamou muito a atenção. Ele vai na mesma proposta do Alquimista, Profecia Celestina e Maior Vendedor do Mundo, ou seja, uma história simples como metáfora para um tema espiritualista da Nova Era, nesse caso focalizada no Zen. Se você gosta desse tipo de literatura pode ter algumas reflexões interessantes no livro Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach.
Você parece uma coisa e eu te amo de Janelle Shane
Considero esse um bom livro introdutório sobre a temática inteligência artificial. Com uma narrativa suave e direta, a autora consegue fazer um tema bem complexo, ficar simples. Comecei lendo o livro como uma base para compreender a I.A. Se você tem interesse sobre esse tema e também é um iniciante fora da área da tecnologia, com certeza “Você parece uma coisa e eu te amo” de Janelle Shane é uma boa pedida.
Administração espiritual do tempo de Anselm Grun e Friedrich Asslander
Há muito tempo comecei a leitura de um livro sobre o Ritmo dos Monges do Anselm Grun, desde então tenho buscado essa abordagem mais espiritual do tempo. Esse é um livro muito interessante, apesar ser longo para o tipo de livro que é “autoajuda”, tem várias dicas, tabelas e passo a passo prático, além disso, a reflexão relacionando tempo ao tema espiritual é o que mais gostei. Se você tem interesse por temas espiritualistas e da temática tempo e produtividade recomendo o livro “Administração espiritual do Tempo”.
Inteligência Artificial de Ben Coppin
Um ótimo livro intermediário sobre I.A. Recomendo para quem tem interesse, ler este livro após “Você parece uma coisa e eu te amo” de Janelle Shane. Com este livro você entenderá como a I.A. funciona. Esta obra trata o tema de forma mais teórica, mas não fica tão cansativa, além disso, o autor oferece vários exercícios e sugestões de leituras, tornando esse um livro bem didático. Se você tem interesse em uma abordagem melhor sobre I.A. recomendo o livro Inteligência Artificial de Ben Coppin.
Artigos interessantes do mês
Aqui compartilho alguns artigos interessantes lidos no mês de maio. Disponibilizei alguns fragmentos dos textos originais, para acompanhar os comentários completos sobre cada texto, assista ou ouça o PicciniCast.
A ilusão de ser um Estoico
Texto de Robert Lynd traduzido por Desidério Murcho no site Crítica.
- “Quando Epicteto exprime as suas opiniões quanto às posses materiais e nos aconselha a sermos-lhes indiferentes a ponto de não objectarmos a que nos sejam roubadas, concordo com ele em teoria, mas na prática sei que sou incapaz de lhe obedecer. Nada há de mais certo que isto: um homem cuja felicidade depende das suas posses não é feliz. Estou certo que um sábio consegue ser feliz com uma esmola. Não que a felicidade deva ser a finalidade da vida, segundo Epicteto, ou segundo eu próprio (em teoria).”
- “A verdade é que quase toda a gente concorda que homens como Sócrates e Epicteto tinham razão na sua indiferença às coisas externas. Até homens que ganham dez mil libras por ano e que trabalham para ganhar ainda mais o admitiriam. Contudo, apesar de o admitirmos, a maior parte das pessoas ficaria alarmada se um dos seus mais queridos amigos começasse a pôr a filosofia de Epicteto em prática demasiado literalmente. O que consideramos sabedoria em Epicteto vemos como loucura num conhecido”
- “Sinto que conseguiria imitar Epicteto se vivesse num mundo em que nada acontece. Mas num mundo em que as coisas desaparecem porque as perdemos, nos são roubadas ou “surripiadas”, e no qual más refeições são servidas por maus empregados em restaurantes não muito bons, e mil outras coisas desagradáveis acontecem, um homem comum bem poderia ao invés dispor-se a subir os Himalaias de ténis em vez de tentar viver uma vida de filósofo a toda a hora”
- “Tornar-se sábio sem esforço — ouvindo uma voz, lendo um livro — é a um tempo o mais excitante e o mais suave dos sonhos. Nesse sonho, pego em Epicteto. E, pasme-se, era apenas um sonho.”
O poder da escrita para curar
- “James Pennebaker, psicólogo da Universidade do Texas em Austin, estudou como escrever sobre transtornos emocionais em nossas vidas pode melhorar a saúde física e mental. Pennebaker descobriu que “uma das funções do cérebro é nos ajudar a entender os eventos em nossas vidas. A escrita ajuda a construir uma narrativa para contextualizar o trauma e organizar as ideias.”
- “A Harvard Health sugere que o processo de escrita pode nos permitir aprender a regular melhor nossas emoções. “Também é possível que escrever sobre algo promova um processo intelectual – o ato de construir uma história sobre um evento traumático – que ajude alguém a se libertar do ciclo mental interminável mais típico de meditação ou ruminação.”
Fonte: The Power of Writing to Heal
Como usar o celular sem perder a alma
Texto descoberto no site Manual do Usuário
- Quantas horas por dia você pode olhar para o telefone antes de se qualificar para um programa de 12 etapas? Oito? Quatro? Vinte? Um?
- Aqui está a verdade: o tempo de tela não importa.
- Não é sobre quanto você usa seu telefone. É sobre se o seu telefone é um vampiro carente e sugador de atenção.
- Mas isso é esperado: uma empresa de tecnologia tentando controlar quanto você usa seus dispositivos é como um fabricante de bebidas ajudando você a rastrear quanta bebida você deve beber. Claro, eles querem mantê-lo vivo: afinal, você é o consumidor e deve estar por perto para consumir.
- Pergunte a si mesmo: seu telefone é um assistente útil ou um chefe exigente?
- Vá em frente, gaste 4 horas em um aplicativo. Apenas certifique-se de que decidiu – e que sente que essas 4 horas são uma vida bem gasta.
Fonte: How to Stare at Your Phone Without Losing Your Soul
Por que acreditamos nas mentiras das redes sociais
- Uma das características do cérebro é o viés de confirmação, que é a tendência natural de prestar atenção e considerar opiniões que concordam com o que já pensamos ou acreditamos, e desconsiderar aquelas que são contrárias. Em 1844, Arthur Schopenhauer, em seu livro O mundo como vontade e representação, descreveu assim o viés de confirmação: “Uma hipótese adotada nos dá olhos de lince para tudo que a confirma e nos cega para tudo que a contradiz”.
- A mídia social, tende a amplificar o viés de confirmação, a ponto de mentiras flagrantes parecerem críveis. “É fake, mas é verdade.” Esta frase sem sentido torna-se plausível. Isso ocorre em parte porque as redes sociais digitais concentram pessoas com as mesmas afinidades, que pensam igual, ampliando assim o viés de confirmação por meio da falsa impressão de que todo mundo pensa assim, todos acreditam naquela informação. Além disso, dependendo a mídia social, há a ação do algoritmo direcionando informações que são congruentes com as crenças do usuário, amplificando desta forma o viés de confirmação.
- Portanto, não é de surpreender que o aspecto mais popular e atraente da revolução digital seja a mídia social. As pessoas são sociais! Por essa razão, as mídias sociais digitais invadem, como cavalos de Tróia, sistemas cerebrais que se desenvolveram para promover e sinalizar recompensas por meio da conexão social, sequestrando esses sistemas e desviando-os dos verdadeiros objetivos de socialização para os quais eles originalmente evoluíram.
Fonte: Por que acreditamos em mentiras nas redes sociais?
Tem Sugestões?
Envie suas sugestões de livros e textos através do nosso e-mail na área de contato do site.
Boa Noite
Boa noite bem vindo ao site espero que goste dos artigos!